terça-feira, 29 de maio de 2012

Lenga lengas


A galinha mais o pato

1,2,3,4
A galinha mais o pato
fugiram da capoeira
foi atrás a cozinheira
que lhes deu com um sapato

A Cidade do Penteado

Vamos lá imaginar
A Cidade do Penteado
Onde as casas para variar
Têm cabelo e não telhado.

Na Rua da Chamusca,
Mesmo junto ao passeio,
Fica uma casa patusca,
A casa do risco ao meio.

No Largo Pinto Calçudo,
Mesmo em frente ao mercado,
Há um prédio barrigudo,
O prédio do Risco ao Lado.

No beco sarapintado
Há uma casa escondidinha
Com o telhado cortado
Mesmo rente, à escovinha.

Logo a seguir, na Travessa,
No Jardim dos Girassóis
um prédio com a cabeça
cheiinha de caracóis.

Na Praça do Nabo Cozido,
A casa das Três Chaminés
Usa o cabelo tão comprido
Que quase lhe chega aos pés.

E na Avenida Maria
- casa levada da breca -
a casa da minha tia
tem o telhado careca.



Abecedário sem juízo

 é a Ana, a cavalo numa cana.

é o Berto, que quer armar em esperto.

é a Cristina, nada fora da piscina.

é o Diogo, com chichi apaga o fogo.

é a Eva, olha o rabo que ela leva.

é o Francisco, come as conchas do marisco.


é a Graça, aí, mordeu-lhe uma carraça.

é a Helena, é preta, diz que é morena.


é o Ivo, põe na mosca um curativo.

é o Jacinto, faz corridas com um pinto.


é o Luís, tem macacos no nariz.
é a Maria, come a sopa sempre fria.

é o Napoleão, dorme dentro do colchão.


é a Olga, todos os dias tem folga.



é a Paula, entra de burro na aula.
é o Quintino, que na missa faz o pino.


é o Raul, a beber tinta azul.

é a Sofia, engasgada com uma enguia.



é a Teresa, come debaixo da mesa.



é o Urbano, que caiu dentro do cano.
é a Vera, com as unhas de pantera.



é a Xana, caçando uma ratazana.

é o Zé, foi ao mar perdeu o pé.

Bati à porta do número...
Bati à porta do número 1 vi uma menina a dançar com um atum
” 2 ” com os bois
” 3 ” com um chinês
” 4 ” com um pato
” 5 ” com um brinco
” 6 ” com os reis
” 7 ” com um valete
” 8 ” com um biscoito
” 9 ” com um bigode
” 10 ” com os pés




Tenho um cãozinho



Tenho um cãozinho
chamado totó
que me varre a casa
e me limpa o pó
Ele também gosta
de lamber a mão
à noite ao deitar
faz sempre ão, ão, ão.


Lagarto pintado



Quem te pintou
Foi uma velha
que aqui passou
No tempo da eira
fazia poeira
Salta lagarto
para esta orelha

Sem comentários:

Enviar um comentário